quarta-feira, 30 de junho de 2010


Professores de Vila velha fazem Ato público neste dia 01/07, às 8h!


Professores da rede pública municipal de Vila Velha fazem ato público por reajuste salarial e reposição das perdas que já somam 51%. Os professores irão para a porta da Prefeitura, em Coqueiral de Itaparica, às 8 horas, com vuvuzelas, apitos e panelaços pedir reajuste de 4,6 % em julho( que já foi ofertado pela prefeitura) e um novo índice já para o mês de agosto. De acordo com diretores do Sindiupes, haverá uma reunião neste mesmo momento para fazer a contra-proposta à PMVV. Os professores de Vila Velha estão em estado de greve e os rumos do movimento devem ser definidos após a reunião desta quinta-feira, 01/07, entre representantes do Sindiupes e da Prefeitura.

A hora e a Vez na Terra do Descaso!






PMVV reforma escola particular em Cobilândia, enquanto alunos da escola municipal do bairro estudam numa escola velha e sem condições!



Seria cômico, se não fosse trágico. Essa é a frase que define a situação da UMEF. Pedro Herkenhoff, em Cobilândia. A escola funciona em um prédio velho, com rachaduras, infiltrações, rede elétrica debilitada, sem quadra de esportes e com duas salas interditadas pela defesa civil municpal. E como se não bastasse toda essa situação, no último dia 18/06, houve um princípio de incêndio na escola, em decorrência da já citada rede elétrica, botando em risco a vida de todos os alunos da unidade. Mas, não é por falta de reivindicação e nem de condições financeiras da prefeitura que a escola se encontra nesta situação, pois no mesmo bairro há uma escola privada ( Colégio Camões de Cobilândia), que foi reformada pela prefeitura em dezembro e janeiro de 2009/2010, sobre pretexto de transferência da escola Pedro Herkenhoff para aquele prédio. Porém, mesmo a reforma no Colégio Camões tendo sido concluída desde fevereiro de 2010, o prédio continua fechado e sem ser utilizado. A prefeitura alega que o trâmite está demorando porque o ex-secretário de educação fez um contrato oral com o dono do prédio, e agora, o dono do imóvel encontra problemas para reunir os documentos necessários. Enquanto isso, os alunos da UMEF. Pedro Herkenhoff estão a ver navios, como diz o jargão popular. Uma coisa fica clara, houve ingerência de recursos públicos, uma vez que um secretário não deve fazer contrato "de boca" envolvendo recursos públicos. A comunidade escolar da escola Pedro Herkenhoff aguarda resposta da prefeitura e imediata transferência para o prédio do colégio Camões.


Reportagem: Wemerson Torres